O que fazer com o seu lucro?

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Hoje vamos soltar um questionamento que muitos fazem, mas poucos recebem respostas. Você já parou para pensar quais são as suas opções para fazer com o seu LUCRO?

Essa pergunta deveria estar no seu radar em algumas situações diferentes, como:

  1. Gera lucro/caixa na sua empresa;
  2. Gera lucro da sua profissão (atividade);
  3. Sobras na sua vida pessoal (finanças pessoais).

Estamos falando aqui especificamente de lucro líquido mesmo. Simplesmente o que sobra de todas as receitas subtraídas de todos os custos (inclusive impostos). Não estamos falando de lucro operacional (EBITDA) ou outras medidas, estamos falando de “caixa na veia”.

Você pode deixar em caixa, pode investir em você, e até mesmo “torrar” esse dinheiro. Enfim, são inúmeras opções que podem fazer grande diferença no seu crescimento e na sua saúde financeira.

Em geral e de forma resumida existem 2 possibilidades: distribuir (pagar dividendos aos acionistas) ou não distribuir (basicamente reinvestir). Se optar por não distribuir, você se deparará com outras 3 opções:

  • Caixa: deixar como liquidez
  • Reinvestir: no próprio negócio
  • Pagar dívidas: redução de passivos

Isso também depende muito do ponto de vista, seja pessoal ou profissional. Pense em quais são seus objetivos, na sua vida pessoal ou no mundo dos negócios antes de tomar qualquer decisão. Outro ponto de vista que vale a pena ser levantado é, quando você está analisando essa distribuição de lucro (dividendos) empreendendo em negócio pessoal seu ou investindo em uma ação, por exemplo.

Cada empresa tem sua estratégia e determinada periodicidade. Você pode fazer isso semestralmente, trimestralmente ou anualmente, depende um pouco da estratégia de cada empresa e das suas necessidades. E lógico que a complexidade dessas decisões também depende do tamanho do porte da empresa. A decisão de uma padaria é muito mais simples do que a de uma empresa gigantesca com capital aberto em bolsa de valor (que precisa prestar contas para acionistas e órgãos reguladores).

Vamos discorrer mais sobre cada uma destas 3 possibilidades:

  1. Deixar o dinheiro em caixa (gerar liquidez):

É muito importante, apesar de muito gestor não deixar dinheiro em caixa. Pelo menos não deixa uma quantia suficientemente segura e incorre em riscos que geralmente surgem de eventos “inesperados”. Lógico que muito dinheiro em caixa “parado” também não faz sentido, é preciso buscar crescer e remunerar melhor seu capital (normalmente não deixamos parado, mas em aplicações conservadoras de renda fixa que podem ser resgatadas no mesmo dia ou em 1 dia – D0 ou D1).

É sempre bom pensar à frente, pois urgências de custos podem acontecer ou a receita pode cair por algum motivo. Pode ser algo pessoal (como questão de saúde ou acidente) ou algo nos negócios (como um cliente grande com problemas, algo trabalhista não previsto, algum outro processo, etc.). É sempre importante deixar algo em caixa, pelo menos uns três a seis meses (ou mais) dependendo do porte e do modelo de negócio da empresa.

2. Reinvestir na própria empresa (ou em você mesmo):

Reinvestir na própria empresa é usar esse lucro gerado para investir mais em marketing/vendas para crescer faturamento, melhorias do produto/serviço, aumentar capacidade produtiva (instalações e contratações) e em outros pontos como atendimento (pós-venda). Reinvestir em você mesmo seria, ao invés de “torrar”, investir em formação (livros e curso novo), em marketing pessoal (aparência, contatos, redes) e diversas outras possibilidades.

Um alerta importante é tomar cuidado ao decidir investir muito em itens que aumentam o custo fixo (como contratações, instalações e outros). Não é simples se desfazer desse tipo de custo, caso algo não saia como previsto e você pode ficar com esse “elefante nas costas”. Esse assunto específico é tema para outro artigo, pois merece uma atenção especial.

3. Pagar dívidas ( redução de passivos):

Em geral, quase sempre vale a pena resolver as dívidas logo, mas há exceções. Essa decisão dependerá do custo dessa dívida, se é barata (juros baixos) ou cara (juros altos). Dependendo do caso e do retorno que você conseguiria com esse mesmo dinheiro, pode não valer a pena pagar a dívida. Outro detalhe é que depende também do quão alavancado já está a empresa, ou seja, a quantidade de dívidas em relação aos lucros que ela gera (proporcional). Se a proporção estiver baixa, pode ser que não seja necessário também resolver a dívida.

Duas sugestões pessoais do tio Ibra:

Sugestão 1: nunca ignore o caixa, alguma coisa em liquidez sempre tem que ter.

Sugestão 2: evite distribuir demais, se você realmente pretende crescer. Sempre que possível, reinvista! Deixe de lado um pouco o curto prazo (distribuindo) e foque no longo prazo (crescimento).

Acredito que quem está aqui e que segue o AF Business School são pessoas que buscam o crescimento profissional e pessoal. Então, possivelmente, para você essa é a decisão mais inteligente. Evite gastos com coisas supérfluas. Deixe de lado um pouco o curto prazo (distribuindo) e foque no longo prazo (crescimento). Se deseja aprofundar seu conhecimento sobre o assunto assista a aula gratuita e online “Os 10 erros mais graves no começo de um negócio” Clique aqui.

Quero que esse conteúdo contribua com sua jornada e isso só é possível com o seu feedback. Por isso, aproveite para deixar seu comentário aqui.

Forte abraço!

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