PAUTA:
- Caro X Preço alto
- Preço alto X Preço baixo
- Prioridades X Investimentos
- Valor tangível (mensurável) x intangível (não mensurável)
Já ouvimos vários comentários sobre o PREÇO do AntiFrágil (o VALOR é praticamente inquestionável). Ouvimos desde “preço de banana” a “me tire dessa lista pois não quero ficar passando vontade, caro demais“.
Nas aulas sobre “Preço & Precificação” na vertente Empreendedorismo & Gestão, em que ensinamos as melhores formas de encontrar preços e formas de cobrança de seus produtos e serviços, você perceberá que esse assunto é mais profundo do que parece. Por isso, vale a pena pontuarmos algumas coisas aqui.
1) Caro X Preço alto
Há uma diferença gigante entre o que é caro e o que possui preço alto, usamos como sinônimos de forma ERRADA. R$ 100 mil reais em um Fusca é CARO. R$ 100 mil reais em um Porsche é um PREÇO ALTO (mas é barato demais). Captou?
Uma das lições mais básicas que aprenderemos nas aulas da vertente Economia & Investimentos tem muito a ver com isso. Na teoria parece simples, mas na prática tem muito pós-doutorado experiente apanhando por ai, e é algo trabalhoso para se chegar a uma conclusão correta. Se parecer confuso, fique tranquilo que nas aulas ficará literalmente BANAL.
A maioria (perdedora) dos investidores compra com “PREÇO BAIXO” achando que está BARATO. Algo que está com “PREÇO BAIXO” pode ser CARO ou BARATO, vai depender do VALOR (agregado e intrínseco) real daquilo.
Por outro lado, essa maioria não compra algo de “PREÇO ALTO” por acharem que está CARO. Algo que está com “PREÇO ALTO” pode ser CARO ou BARATO, depende do VALOR daquilo (agregado e intrínseco).
O que realmente importa é quanto aquilo vai ser RELEVANTE para você e quanto RETORNO aquele investimento pode te dar (não apenas em termos financeiros – como no caso do carro que você quase sempre perderá dinheiro).
2) Preço alto X Preço baixo
Preço (e quase tudo na vida) é questão de REFERENCIAL. Depende de inúmeras coisas: sua renda, seu meio social, suas experiências passadas, sua educação familiar, etc. Renda, inclusive, é a que MENOS faz diferença. A questão cultural/educacional é muito mais forte.
(Aos chatos de plantão: na colocação a seguir usaremos “pobre x rico” em questões financeiras, mas sabemos que os termos podem ser usados em outros quesitos, até muito mais importantes, ok?!).
É muito comum ver “Ricos” enxergando o preço de um produto muito alto e “Pobres” enxergando o preço do mesmo produto baixo. “Ricos” gostam mais de ganhar do que de gastar. Por outro lado, normalmente em “produtos” que te levam à EVOLUÇÃO (seja intelectual, financeira, espiritual ou outra), os “Ricos” costumam ter uma percepção de valor maior e estão dispostos a pagar MUITO mais por isso.
Convite à auto-reflexão: Você tem tido comportamento de “rico” ou de “pobre”?
3) Prioridades X Investimentos
Ao invés de você gastar R$ 3 mil com um iPhone novo (que no fundo não vale nem 200 reais), gaste R$ 3 mil com algo que pode te fazer comprar 100 iPhones futuramente e que vale muito mais de 10 vezes o seu preço (valor intrínseco citado no tópico anterior). Isso chama-se INVESTIMENTO!
(Aos chatos de plantão: iPhone é figurativo, não me interessa que marca de smartphone você usa. Ou melhor, interessa sim, para quem se tornar membro. Os membros entenderão o porquê dessa afirmação em breve).
Você provavelmente gasta em diversão (restaurantes, bares, noitadas, viagens) muito mais do que R$ 500 reais em um mês. Lógico que se divertir é importante, não estou dizendo que devemos abrir mão 100%. Mas você não pode guardar parte disso em algo que pode mudar o resto da sua vida?! Em um futuro breve, você poderá ter perdido as chances que teve de se divertir COMO e ONDE quiser pelo resto da vida.
Convite à auto-reflexão: É bem provável que você esteja gastando muito mais com coisas que não vão te agregar em nada (isso é característica cultural do brasileiro baseada em estudos, não é minha opinião). Vai continuar igual à massa?
4) Valor tangível (mensurável) x intangível (não mensurável)
TANGÍVEIS: Tudo que poder alocar em uma grandeza monetária (balanço), pode ser calculado numericamente com precisão.
INTANGÍVEIS: Não vale diretamente algo (no máximo aproximações numéricas grosseiras), mas podemos gerar caixa futuro ou qualquer outro valor por ele.
- Marcas e patentes (são registrados por valores ridículos)
- Domínio de tecnologia
- Valores e cultura
- Reputação
- Expertise e experiência
- Tempo poupado
AMBOS (SIMULTANEAMENTE)
- Gente (pessoas/equipe) é um exemplo clássico.
- Tangível em um primeiro olhar: folha de pagamentos.
- Intangível quando visto com mais profundidade: expertise diferenciada, cultura, equipe unida e em sincronia, ambiente harmonioso, etc.
Espero que tenha captado as mensagens sobre nós e principalmente os “ensinamentos ocultos” neste e-mail. Faça bom uso pessoal.
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