Fala de Bolsonaro a Biden sobre Amazônia reafirma políticas ambientais do país, diz analista

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Passagem do presidente brasileiro nos Estados Unidos, para Cúpula das Américas, vem sendo marcada, até agora, por manifestações de apoiadores e críticos sobretudo das questão ambiental

 

Jair Bolsonaro em encontro com Joe Biden durante a Cúpula das Américas

 

Apesar da pressão internacional que o presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrenta em sua viagem aos Estados Unidos, para participar da Cúpula das Américas, o professor de direito internacional da FMU, Manuel Furriela, avalia que o chefe do Executivo brasileiro conseguiu aproveitar a oportunidade para reafirmar as políticas ambientais do país sem esconder os desafios na área. “Houve uma afirmação de que o mundo todo tem o seu grau de responsabilidade em apoiar o Brasil na preservação. Ou seja, também não é uma questão só de fazer cobranças. É uma questão de que se exige a preservação em larga escala da nossa floresta e de que lá temos recursos naturais, e realmente relevantes para nossa economia, que o mundo todo tem que partilhar essa responsabilidade, tem que indenizar o Brasil e tem que participar dos custos”, disse.

Para o senador Flávio Bolsonaro (PL), o presidente deu provas de que o Brasil está aberto ao diálogo e é respeitado no mundo todo. “Porque todo o cenário mundial acaba fazendo com que as atenções do mundo se voltem para o Brasil. A gente enxerga agora na Europa um grande aumento do uso, por exemplo, de carvão para geração de energia em toda a Europa, já que há esse impasse sobre como você consegue vencer o dilema, não financiar a Rússia e ao mesmo tempo não deixar a Europa sem energia, sem gás, e o Brasil tem um grande potencial nisso. E também com relação à segurança alimentar em todo mundo, já que o Brasil alimenta uma pessoa a cada cinco pessoas no mundo. A cada cinco pratos de comida consumidos no mundo, um é produzido aqui no Brasil. Então, mais uma vez a nossa política externa mostrando que é respeitada, que é necessária e que pode, a cada dia, elevar ainda mais o seu patamar de importância”, opina.

A viagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos vem sendo marcada, até agora, por manifestações de apoiadores e também críticos sobretudo à política ambiental do governo. Na porta do hotel onde o presidente está hospedado, um grupo intitulado “Vovós poderosas de Las Vegas”, com chapéus nas cores da bandeira do Brasil, celebrou a passagem do presidente pela Califórnia. Na véspera da Cúpula das Américas, ativistas brasileiros criticaram a atuação do governo federal na Amazônia. Com faixas, chamavam Bolsonaro de “criminoso climático”.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para rebater a publicação do ator Mark Ruffalo, intérprete do personagem de quadrinhos Huck no cinema. Horas antes do encontro entre Bolsonaro e Joe Biden, em Los Angeles, Ruffalo disse, em tom de alerta, que o presidente dos Estados Unidos iria se reunir com um homem que não respeita a democracia e que ameaça consistentemente um golpe. Em inglês, Bolsonaro pediu que o ator, a quem chamou de Mark Ruffles, leia a constituição brasileira para descobrir que ele não está apenas respeitando, mas protegendo o estado de direito do Brasil. Jair continuou: “Se o Capitão América [herói principal da mesma franquia que o personagem Huck] foi eleito por mais de 55 milhões de pessoas e Thanos [vilão do universo Marvel nos quadrinhos e cinema], que é estrangeiro e não sabe nada sobre os Estados Unidos, tenta interferir no território ou processo eleitoral americano, é Thanos e não o Capitão que está desrespeitando a democracia”.

 

Por Jovem Pan

 

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